sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Diego Souza vê com bons olhos provável transferência para o Vasco


Meia afirma que negociações estão se desenrolando e ele quer voltar a jogar




Diego Souza (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)Jogador pode ter feito sua última viagem com o Galo
(Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)
Após ficar fora até do banco de reservas do Atlético-MG nessa quarta-feira, quando o time bateu o Iape-MA por 3 a 2, na Copa do Brasil, o meia Diego Souza desembarcou em Belo Horizonte com o restante do elenco. E admitiu que vê com bons olhos uma transferência para o Vasco, que confirmou o interesse na sua contratação. E disse que a negociação está "prestes a dar certo".
- Olha, é uma oportunidade que eu posso ter na outra equipe, mas isso só o presidente (Alexandre Kalil) sabe. Vou pensar no que pode ser melhor para mim. Agradeço bastante por tudo aqui, mas as negociações estão caminhando e estão prestes a dar certo. Sou um atleta que precisa estar jogando e estou tendo essa oportunidade de quem sabe ir para o Vasco. Mas é até errado eu chegar aqui e falar que estou saindo. Vai que daqui a pouco as coisas não dão certo e eu fico aqui?
O meia explicou que ficou fora da partida contra o Iape por decisão de Alexandre Kalil, já que o futuro do jogador é indefinido. Mas não chegou a afirmar que está realmente tudo certo entre Galo e Vasco.
- Não posso te dizer (se estou saindo ou não) porque estão resolvendo algumas coisas. Realmente fiquei fora por ordem do presidente (Alexandre Kalil) que estava resolvendo alguma situação, mas até o momento não tem nada definido.
Sobre o fato de estar sendo pouco aproveitado, Diego Souza evitou qualquer tipo de polêmica com a direção do clube, mas lembrou que teve poucas chances em 2011.
- Eu nem joguei ainda esse ano, então é até um pouco difícil de dizer se estou rendendo o esperado ou não. A questão é que preciso jogar e teria essa oportunidade no Vasco. O presidente (Kalil) está analisando com carinho. Ele está vendo o que é melhor para o clube e o que é melhor para mim também. Ele sempre foi muito franco com as coisas direcionadas para o Atlético-MG e para seus atletas. Ele está analisando isso, e se der certo, estou indo embora.

Dos vexames às goleadas, Ricardo provoca a metamorfose vascaína


Time cruzmaltino desatou a vencer após a chegada do novo comandante




Ricardo Gomes no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
O início do Campeonato Carioca foi um pesadelo para os torcedores do Vasco. Três derrotas seguidas para times de menor expressão, além de mais um revés contra o rival Flamengo fizeram a equipe atingir seu pior início de Estadual da história. Mas, em menos de um mês, o clube que tinha virado motivo de chacota se transformou em uma máquina de fazer gols. Em três jogos, foram 18 gols marcados e apenas um sofrido.
Para explicar essa mudança de comportamento é necessário falar da contratação de Ricardo Gomes. As vitórias convincentes chegaram à Colina junto com o novo comandante. Porém, o próprio técnico diz que tem uma parcela pequena nessa nova realidade do time. Pode parecer modéstia de Ricardo, mas, analisando friamente as escalações da equipe, se vê que realmente elas pouco mudaram.
Fellipe Bastos, recuperado de lesão, e Jeferson, que ocupou a vaga de Carlos Alberto, foram as grandes novidades do time. Fora isso, a espinha dorsal é a mesma deixada por PC Gusmão. O grande mérito de Ricardo está mais fora do que dentro de campo. Com um jeito simpático e calmo, o treinador conseguiu diminuir a ansiedade do time que, mesmo ainda bem abaixo do que podia render, bateu o Americano por 3 a 0, em seu primeiro jogo no comando do clube. Era o que a equipe precisava para voltar a ganhar confiança.
Na última rodada da Taça Guanabara, na goleada de 9 a 0 sobre o América, os próprios jogadores falavam que estavam mais tranquilos e que, por isso, tinham menos medo de errar as jogadas. No vestiário, o papo é que a “inhaca” tinha deixado a equipe. Aliás, alguns jogadores fizeram questão de “espantar” a má fase nas comemorações de gol.
 Sem RicardoCom Ricardo
Jogos53
Vitórias03
Empates10
Derrotas40
Gols418
Gols contra91
 - Desde a primeira derrota nos faltou confiança. O Ricardo deu tranquilidade ao grupo. Nós conseguimos assimilar bem o que ele quer e conseguimos nos recuperar na temporada – disse Marcel.
A vitória fora de casa sobre o Comercial-MS traz ainda mais confiança ao time. Mas para que os jogadores se sintam realmente seguros é necessário começar bem a Taça Rio para apagar o vexame deixado no primeiro turno do estadual.
- As coisas estão se acertando cada vez mais, e a chegada de Ricardo Gomes teve uma importância grande nisso. Estamos conseguindo desenvolver um bom futebol e isso tem se refletido em gols e vitórias. Vamos estrear fora de casa, contra o Macaé, e sabemos que os erros cometidos no primeiro turno não poderão acontecer novamente. Vamos entrar para brigar pelo título e a confiança de todos é grande numa ótima campanha – garante Ramon.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Eduardo Costa afirma que ausência na semi é perturbadora: 'Dói bastante'

18/02/2011

Volante avisa que torcida é toda pelo Boavista. Ele comemora clima bom no clube mas sabe que tranquilidade no futebol é efêmera



eduardo costa vasco treino (Foto: Maurício Val / FOTOCOM.NET)
O péssimo início na Taça Guanabara fez com que o Vasco fosse eliminado antes da semifinal, onde estarão Fluminense, Boavista, Flamengo e Botafogo. Ser o único grande fora da fase decisiva é motivo de lamentação dos cruzmaltinos, como o volante Eduardo Costa. O jogador disse que a sensação de acompanhar à distância é ruim, especialmente porque ele acredita que o time tem potencial para voos bem mais altos na competição.
Eduardo Costa comemorou o fato de, ao menos, o clima de tranquilidade ter voltado a São Januário. Ele sabe, no entanto, que tudo pode mudar novamente de uma partida para outra. Então, ele acredita que é preciso aprender com os erros cometidos.
- Dói bastante saber que nós temos equipe para disputar esta semifinal mas, infelizmente, nosso começo não foi bom. Isto tirou um pouco da confiança da equipe, que agora está se recuperando. Está um ambiente estável, mas sabemos que é sempre até o próximo jogo. Se perder, volta a pressão toda. Temos que pensar que há poucos dias estávamos vivendo um momento complicado e fazer de tudo para isso não voltar.
O volante reconheceu que a torcida pelo título da Taça Guanabara é toda pelo Boavista. Ele, no entanto, não pretende nem assistir aos jogos.

Saldo dos treinos anima Gomes: 'Bem próximos da forma ideal'

18/02/2011

Técnico conta que conseguiu deixar o grupo bem mais homogêneo fisicamente


Ricardo Gomes no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)

A última partida do Vasco foi a goleada por 9 a 0 sobre o América, dia 12 de fevereiro. De lá para cá, foram seis dias livres para o técnico Ricardo Gomes trabalhar a equipe. Até a estreia na Copa do Brasil, dia 23, contra o Comercial-MS, serão mais cinco dias. Tanto tempo de treino animou o comandante vascaíno, que acredita ter conseguido deixar o grupo mais homogêneo na parte física.
Ele considera que a equipe está chegando bem perto do ideal. Gomes ressaltou que alguns atletas, como Felipe e Fellipe Bastos, conseguiram melhorar bastante o condicionamento.
- Estamos bem próximos da forma ideal. Estes dias de treinos foram fundamentais para equilibrarmos nosso elenco. Alguns jogadores estavam bem, mas outros estavam um patamar abaixo. As exceções são o menino que chegou (Leandro Chaparro) e o Leandro. O único jogador que ficou mais atrás foi o Max, que ainda não treinou comigo (está no departamento médico). Na segunda-feira, faremos uma análise melhor, mas posso dizer que o Caíque, Felipe, Fellipe Bastos e Cesinha aproveitaram muito bem - afirmou o técnico.
Ricardo Gomes comentou sobre o caso de Leandro, que até agora não fez trabalhos com bola junto com os companheiros. O atacante já foi inscrito e tem condições legais de fazer sua estreia pelo Vasco.
- O Leandro já está ansioso, querendo jogar. Mas nossa preocupação é que ele tenha um equilíbrio, força nas duas pernas para anular esta sequência de lesões que ele teve.
Quem ainda não está regularizado é o atacante Elton. O treinador disse que o jogador está em boas condições físicas, mas que precisa de ritmo de jogo.
- Ele está bem fisicamente, no mesmo nível dos outros. O que falta a ele é o ritmo de jogo. Caso ele não participe da partida, teremos jogos-treino para os não-relacionados e ele jogará.
O jogo contra o Comercial-MS será na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Campo Grande.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vasco não vencia por nove gols de diferença em jogo oficial desde 1984

13/02/2011

Com goleada sobre o América, time tem o terceiro melhor ataque do Carioca



O placar de 9 a 0 do jogo entre Vasco e América deixou o torcedor cruzmaltino empolgado. E não é para menos. Afinal, são poucas as vezes que um time consegue uma vantagem dessas em um jogo oficial. No caso do Gigante da Colina, a última vez que a equipe venceu por nove gols de diferença foi em 1984, contra o Tuna Luso.
O jogo, válido pelo Campeonato Brasileiro, foi disputado em São Januário no dia 19 de fevereiro. Artuzinho marcou quatro gols nesse encontro. Marcelo balançou as redes três vezes, com Geovane e Aírton completando o marcador.
Em jogos não oficiais, faz menos tempo que o clube conseguiu um placar tão elástico. No dia 13 de fevereiro de 1988, o Vasco venceu um combinado de Petrópolis por 11 a 0. Porém, o jogo foi apenas um amistoso de preparação.
Goleada coloca o time com terceiro melhor ataque
Os nove gols marcados sobre o América tiverem um efeito curioso na classificação geral do Campeonato Carioca. Embora o Vasco, com um jogo a mais, tenha apenas a oitava melhor campanha, o Gigante da Colina possuí agora o terceiro melhor ataque com 16 gols. Fluminense, com 19, e Botafogo, com 18, estão em primeiro e segundo, respectivamente.
Outro dado curioso é que o time tem o melhor ataque do Grupo A, embora esteja em quinto lugar e não tenha sequer ficado perto da classificação para as semifinais da Taça Guanabara. O segundo melhor ataque, é do líder Flamengo, que tem 13 gols.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ricardo Gomes comemora, mas contém euforia com goleada

12/02/2011

Técnico diz que time cruzmaltino ainda precisa melhorar em vários aspectos


Ricardo Gomes assumiu o Vasco em uma situação complicada. Em má fase com o pior início de sua história no Campeonato Carioca, o time precisava ganhar confiança. Agora, o desafio do treinador parece ser o contrário. Após a goleada por 9 a 0 sobre o América, as palavras do técnico parecem querer conter a euforia.
- O time está ficando mais forte, nada demais, mas mais forte. Ainda há muita coisa para ser feita. Precisamos continuar assim. Sem confiança, não se faz nada. Temos que esquecer o placar e pensar no que temos que evoluir.
Ricardo confessa que precisou ser um pouco psicólogo em seus primeiros dias de Vasco. O treinador ressalta ainda que sem bons resultados, nenhum trabalho se sustenta.
- O time estava desgastado com o que vinha acontecendo.Procurei resgatar a confiança de cada um. Mas tudo depende de resultados, que, neste momento, estão acontecendo. Espero que siga assim.
O Vasco volta a campo no dia 23, quando enfrenta o Comercial-MS, pela Copa do Brasil. No Carioca, o time só volta a jogar no dia 5 de março, contra o Macaé.

Jéferson espera que goleada faça equipe parar de ‘escutar piada’

12/02/2011

Meia revela que a maioria dos jogadores do Vasco nem saía na rua


 
 A goleada por 9 a 0 sobre o América não classificou o Vasco para as semifinais da Taça Guanabara, mas deve minimizar as críticas que o time cruzmaltino vinha recebendo. Para o meia Jéferson, o time finalmente conseguiu mostrar seu potencial no Campeonato Carioca e agora vai poder voltar a andar de cabeça erguida.
- Todo mundo tinha vergonha do que estava acontecendo. A maioria nem saía na rua. Sei que só tem homem aqui. Então, espero que tenhamos mostrado que temos um time competitivo para pararmos de escutar piada – disse.
O jogador deixou o campo ainda mais feliz por ter feito um dos gols da vitória da equipe cruzmaltina.
-. Fico feliz por ter tido confiança de chutar. O nome disso é trabalho. Desde o ano passado, quando eu fui para o Avaí, tinha na cabeça de voltar para cá. Então, quando eu sair agora, quero que seja por cima.

O Vasco volta a campo no dia 23, quando enfrenta o Comercial-MS, pela Copa do Brasil. No Carioca, o time só volta a jogar no dia 5 de março, contra o Macaé.

Vasco goleia o América por 9 a 0 e Felipe 'vence duelo com a estátua'

12/02/2011

Meia, que chegou a ser afastado do time, deixa o campo ovacionado. Gigante da Colina consegue maior vitória no duelo contra o Diabo


O Vasco entrou em campo contra o América sem chance de se classificar para as semifinais da Taça Guanabara, mas nem por isso a partida tinha pouca importância para o time. Depois dos dias turbulentos com o péssimo início de campeonato, a equipe precisava vencer para ter a convicção que está no caminho certo para se recuperar. A goleada por 9 a 0 não só dá essa certeza, como parece ter lavado a alma dos jogadores cruzmaltinos. Um deles, em especial.
Perseguido pela torcida, Felipe era apontado como um dos culpados pelo mau momento do time e chegou a ser afastado da equipe. Mas, ao se machucar ainda no primeiro tempo, deixou o gramado ovacionado. O meia, que disse durante a semana que era mais fácil a estátua de Romário fazer gol do que ele, deixou sua marca no triunfo vascaíno. Fagner, Marcel, Caíque, Jéferson, Enrico (2) e Ramon (2), fizeram os outros.
felipe gol vasco x américa (Foto: FOTOCOM.NET)
Apesar da goleada, a maior na história do confronto entre os times (até este domingo, o recorde era Vasco 8 x 2 América, no dia 14/08/1949), o Vasco está na quinta posição da Taça Guanabara, com sete pontos, enquanto o América está em sétimo, com quatro. Porém, as duas equipes podem perder uma posição, dependendo dos resultados deste domingo.
Com o fim da Taça Guanabara para as duas equipes, ambas só voltam a disputar uma partida pelo Campeonato Carioca no dia 5 de março. Pela primeira rodada da Taça Rio, o América encara o Cabofriense e o Vasco pega o Macaé. Antes, porém, o Gigante da Colina tem um compromisso pela Copa do Brasil. No dia 23, a equipe encara o Comercial-MS.
Felipe ‘vence duelo com estátua’ e Vasco começa com tudo
Nos primeiros minutos de jogo, o América partiu para cima do Vasco e deu a impressão que criaria dificuldades ao time cruzmaltino. Mero engano. Bastou o primeiro ataque para o Gigante da Colina se impor em campo e abrir o placar. Fagner puxou contra-ataque pela direita e tocou para Eder Luis. O atacante devolveu para o lateral dentro da área. Mesmo se enrolando para dominar a bola, Fagner conseguiu desferir um chute certeiro.1 a 0 Vasco.
O América tentou dar a resposta. Edson arriscou de longe e a bola passou perto. Felipe Adão chegou a assustar em cobrança de falta. Mas era o Vasco que chegava com mais perigo. Eder Luis, que parece ter voltado aos seus bons tempos, recebeu na esquerda e rolou para Felipe na entrada da área. O meia, que disse durante a semana que era mais fácil a estátua do Romário fazer gol do que ele, encheu o pé e contou com a sorte ao ter seu chute desviado em Bruno para ampliar o marcador. Na comemoração, foi abraçado por todos os companheiros.
caique vasco x américa (Foto: FOTOCOM.NET)

O Vasco cresceu e o América se intimidou. Voltando ao time após sofrer lesão na mão, Fellipe Bastos chamou a responsabilidade nas cobranças de bola parada de longe. Em uma delas, de quase do meio do campo, o volante mandou uma bomba com a direção certa. Mota fez bonita defesa. No banco, Ricardo Gomes se espantou com o chute. “Ele vai chutar dali mesmo?”, perguntou aos auxiliares, antes da batida
Mota nem teve tempo de comemorar sua boa defesa. Logo em seguida, Ramon sofreu falta perto da área. O próprio lateral bateu com efeito e o goleiro, que pulou para o lado errado, aceitou. Festa dos torcedores do Vasco, que emendaram a comemoração do terceiro com a do quarto gol. Dois minutos após o gol de Ramon, Marcel mandou de cabeça para as redes, após cobrança de escanteio.
Eder Luis continuava a todo vapor e comandava o ataque cruzmaltino. De seus pés, quase saiu o quinto gol, em chute cruzado da entrada da área. Nervoso, o time do América estava atabalhoado em campo. Leandrinho, ao disputar bola com Felipe, acertou o dedo no olho do meia. O jogador cruzmaltino pediu para sair e foi ovacionado pela torcida.
No lugar de Felipe entrou Enrico que, em dois minutos em campo, fez também seu gol. Eder Luis recebeu em velocidade pela direita e cruzou na medida para o meia mandar para as redes e fazer o Vasco sair para o intervalo com a vantagem de cinco gols no placar.

Vasco amplia e Lulinha joga toalha
O América voltou para o segundo tempo com Wellington no lugar de Hugo. Nas palavras de Lulinha, o time alvirrubro tinha que se defender e tentar minimizar o vexame. Do lado cruzmaltino, Ricardo Gomes tirou Eder Luis, que sentiu dores na panturrilha, e colocou Caíque.
Se Eder estava inspirado na armação de jogadas, Caíque já chegou mandando a bola para dentro do gol. Em boa troca de passes com Fagner, o atacante recebeu dentro da área e, livre, bateu para as redes. O Vasco seguiu na pressão e a defesa do América cada vez se via mais perdida. Ronan tentou sair com a bola pelo meio da área e entregou nos pés de Ramon, que bateu rasteiro e fez o sétimo.
No tempo técnico para beber água, aos 20 minutos, Lulinha reclamou com seus jogadores sobre a postura ofensiva deles. O treinador do América mandou que seus atletas não saíssem para o ataque. “Quer fazer gol de honra para quê?”, questionou.

Mas não adiantou. O América voltou a falhar na defesa e Fellipe Bastos aproveitou para dar um passe açucarado para Jeferson no meio da área. O meia não perdeu a oportunidade e fez o oitavo do time. Jeferson quase fez o nono, após mais uma falha da defesa alvirrubra que o deixou livre na entrada da área. O chute, porém, foi para fora.

O Vasco seguiu na pressão e chegou a ter os dois zagueiros ao mesmo tempo no ataque. Dedé e Anderson Martins se aventuraram na frente, mas não conseguiram marcar. Quem fez o nono foi Enrico, que recebeu na esquerda, cortou o zagueiro, e mandou para as redes.
A torcida pediu nas arquibancadas o décimo, mas o árbitro Wagner do Santos Rosa, diante da situação, decidiu não dar acréscimo e encerrou a partida segundos antes dos 45.